"Você nem sempre terás o que desejas, mas enquanto estiveres ajudando aos outros encontrarás os recursos de que precise." (Chico Xavier)
Oração Diante do Tempo
Senhor Jesus!
Diante do calendário que se renova, deixa que nos ajoelhemos
para implorar-te compaixão.
Tu que eras antes que fôssemos, que nos tutelastes, em nome do
Criador, na noite insondável das origens, não desvies de nós Teu
olhar, para que não venhamos a perder o adubo do sangue e das
lágrimas, oriundos das civilizações que morreram sob o guante
da violência!...
Determinaste que o Tempo, à feição de ministro silencioso de tua
justiça, nos seguisse todos os passos...
E, com os séculos, carregamos o pedregulho da ilusão, dele
extraindo o ouro da experiência.
Do berço para o túmulo e do túmulo para o berço, temos sido
senhores e escravos, ricos e pobres, fidalgos e plebeus.
Entretanto, em todas as posições, temos vivido em fuga constante
da verdade, à caça de triunfo e dominação para o nosso velho
egoísmo.
Na governança, nutríamos a vaidade e a miséria.
Na subalternidade, alentávamos o desespero e a insubmissão.
Na fortuna, éramos orgulhosos e inúteis.
Na carência, vivíamos intemperantes e despeitados.
Administrando, alongávamos o crime.
Obedecendo, atendíamos à vingança.
Resistíamos a todos os teus apelos, em tenebrosos labirintos de
opressão e delinquência, quando vieste ensinar-nos o caminho
libertador.
Não Te limitaste a crer na glória do Pai Celeste.
Estendeste-Lhe a incomparável bondade.
Não te circunscreveste à fé que renova.
Abraçaste o amor que redime.
Não te detiveste entre os eleitos da virtude.
Comungaste o ambiente das vítimas do mal, para reconduzi-las
ao bem.
Não te ilhaste na oração pura e simples.
Ofertaste mãos amigas às necessidades alheias.
Não te isolaste, junto à dignidade venerável de Salomé,
a venturosa mãe dos filhos de Zebedeu.
Acolheste a Madalena, possuída de sete génios sombrios.
Não consideraste tão-somente a Bartimeu, o mendigo cego.
Consagraste generosa atenção a Zaqueu, o rico necessitado.
Não apenas aconselhaste a fraternidade aos semelhantes.
Praticaste-a com devotamento e carinho, da intimidade do lar
ao sol meridiano da praça pública.
Não pregaste a doutrina do perdão e da renúncia exclusivamente
para os outros.
Aceitaste a cruz do escárnio e da morte, com abnegação e
humildade, a fim de que aprendessemos a procurar contigo
a divina ressurreição...
Entretanto, ainda hoje, decorridos quase vinte séculos sobre o Teu sacrifício, não temos senão lágrimas de remorso e arrependimento para fecundar o Seara de nossos corações...
Em Teu nome, discípulos infiéis que temos sido, espalhamos
nuvens de discórdia e crueldade nos horizontes de toda a Terra!
É por isso que o Tempo nos encontra hoje tão pobres e
desventurados como ontem, por desleais ao Teu Evangelho de
Redenção.
Não nos deixeis, contudo, órfãos de tua bênção...
No oceano encapelado das provações que merecemos,
a tempestade ruge em pavorosos açoites...
Nosso mundo, Senhor, é uma embarcação que estala aos golpes
rijos do vento.
Entre as convulsões da procela que nos arrasta e o abismo que
nos espreita, clamamos por Teu socorro!
E confiamos em que Te levantarás luminoso e imaculado sobre a
onda móvel e traiçoeira, aplacando a fúria dos elementos e
exclamando para nós, como outrora disseste aos discípulos
aterrados:
– “Homens de pouca fé, porque duvidastes?”.
Fonte: LIVRO: Cartas e Crónicas
Autor Espititual: Irmão X
Psicografada por: Médium: Francisco Cândido Xavier
Diante do calendário que se renova, deixa que nos ajoelhemos
para implorar-te compaixão.
Tu que eras antes que fôssemos, que nos tutelastes, em nome do
Criador, na noite insondável das origens, não desvies de nós Teu
olhar, para que não venhamos a perder o adubo do sangue e das
lágrimas, oriundos das civilizações que morreram sob o guante
da violência!...
Determinaste que o Tempo, à feição de ministro silencioso de tua
justiça, nos seguisse todos os passos...
E, com os séculos, carregamos o pedregulho da ilusão, dele
extraindo o ouro da experiência.
Do berço para o túmulo e do túmulo para o berço, temos sido
senhores e escravos, ricos e pobres, fidalgos e plebeus.
Entretanto, em todas as posições, temos vivido em fuga constante
da verdade, à caça de triunfo e dominação para o nosso velho
egoísmo.
Na governança, nutríamos a vaidade e a miséria.
Na subalternidade, alentávamos o desespero e a insubmissão.
Na fortuna, éramos orgulhosos e inúteis.
Na carência, vivíamos intemperantes e despeitados.
Administrando, alongávamos o crime.
Obedecendo, atendíamos à vingança.
Resistíamos a todos os teus apelos, em tenebrosos labirintos de
opressão e delinquência, quando vieste ensinar-nos o caminho
libertador.
Não Te limitaste a crer na glória do Pai Celeste.
Estendeste-Lhe a incomparável bondade.
Não te circunscreveste à fé que renova.
Abraçaste o amor que redime.
Não te detiveste entre os eleitos da virtude.
Comungaste o ambiente das vítimas do mal, para reconduzi-las
ao bem.
Não te ilhaste na oração pura e simples.
Ofertaste mãos amigas às necessidades alheias.
Não te isolaste, junto à dignidade venerável de Salomé,
a venturosa mãe dos filhos de Zebedeu.
Acolheste a Madalena, possuída de sete génios sombrios.
Não consideraste tão-somente a Bartimeu, o mendigo cego.
Consagraste generosa atenção a Zaqueu, o rico necessitado.
Não apenas aconselhaste a fraternidade aos semelhantes.
Praticaste-a com devotamento e carinho, da intimidade do lar
ao sol meridiano da praça pública.
Não pregaste a doutrina do perdão e da renúncia exclusivamente
para os outros.
Aceitaste a cruz do escárnio e da morte, com abnegação e
humildade, a fim de que aprendessemos a procurar contigo
a divina ressurreição...
Entretanto, ainda hoje, decorridos quase vinte séculos sobre o Teu sacrifício, não temos senão lágrimas de remorso e arrependimento para fecundar o Seara de nossos corações...
Em Teu nome, discípulos infiéis que temos sido, espalhamos
nuvens de discórdia e crueldade nos horizontes de toda a Terra!
É por isso que o Tempo nos encontra hoje tão pobres e
desventurados como ontem, por desleais ao Teu Evangelho de
Redenção.
Não nos deixeis, contudo, órfãos de tua bênção...
No oceano encapelado das provações que merecemos,
a tempestade ruge em pavorosos açoites...
Nosso mundo, Senhor, é uma embarcação que estala aos golpes
rijos do vento.
Entre as convulsões da procela que nos arrasta e o abismo que
nos espreita, clamamos por Teu socorro!
E confiamos em que Te levantarás luminoso e imaculado sobre a
onda móvel e traiçoeira, aplacando a fúria dos elementos e
exclamando para nós, como outrora disseste aos discípulos
aterrados:
– “Homens de pouca fé, porque duvidastes?”.
Fonte: LIVRO: Cartas e Crónicas
Autor Espititual: Irmão X
Psicografada por: Médium: Francisco Cândido Xavier
sábado, 21 de setembro de 2013
A ROSA, O AMOR E O BEIJA FLOR:
Rosa
Se eu sou rosa e rosa é uma flor...
A mais delicada de todas as almas é o beija flor
Se eu me encontro para lhe dizer
que quando eu me encontro eu encontro vc
Vc não sente, o que estou realmente a lhe dizer
Pq precisa muito para transmitir
Esse amor tão profundo que sinto por ti
E muito vira pouco, quando percebo que basta sorrir
Numa linda aquarela eu desenho uma flor
E a flor mais bela do jardim do amor
Não há como ela, pois toda a primavera está em sua cor
Basta um sorriso para me fazer sorrir
Basta um amigo para me divertir
Basta um chamego bem junto do peito para nos unir
♥
(Marie Gabriella Padovan Catenne)
A FLOR DO BEIJA FLOR
A flor é delicada exala perfume,embeleza,
leva alegria, condolências,
transmite os mais belos sentimentos,
é tradutora das virtudes mais elevadas
é símbolo do Sagrado, da paz, da união e do amor!
Sendo assim, ela muito bem pode ser comparada à alma, que tem tudo a ver com pássaro...e flor...
Se procurarmos sentir e agir dentro desses conceitos
estaremos em sintonia com nossa alma e, consequentemente,
em sintonia com o Sagrado,
com a nossa essência
mais pura e verdadeira
e fica mais fácil e bonito
viver...
amar...
e ser feliz!
O BEIJA- FLOR!!!
O beija-flor!
Olha que coisa mais linda que é
A flor desabrochada e perfumada
O beija-flor agradecido que a beija
Num beijo longo doce e puro mel
O céu logo festejou e Deus suspirou
Feliz pela sua imponente criação
Seguindo as leis, criando o respeito
Logo o lindo beija-flor alegre voou
Polinizando todas as outras plantas
Sempre atarefado e sempre colorindo
Dando valor ao seu Criador! Agradecido!
RELAÇÕES DE ALÉM TÚMULO
As diferentes ordens de Espíritos estabelecem entre elas uma hierarquia de poderes; e há entre eles subordinação e autoridade?
- Sim, muito grande. Os Espíritos têm, uns sobre os outros, a autoridade relativa à sua superioridade. E a exercem por meio de uma ascendência moral irresistível.
Os Espíritos inferiores podem subtrair-se à autoridade dos superiores?
- Eu disse: irresistível.
O poder e a consideração de que um homem goza na Terra dão-lhe alguma supremacia no mundo dos Espíritos?
- Não; pois os pequenos serão elevados e os grandes rebaixados. Lede os salmos.
Como devemos entender essa elevação e esse rebaixamento?
- Não sabes que os Espíritos são de diferentes ordens, segundo os seus méritos? Pois bem: o maior na Terra pode estar na última classe entre os Espíritos; enquanto o seu servidor estará na primeira. Compreendes isso? Jesus não disse: Quem se humilhar será exaltado, e quem se exaltar será humilhado?
Aquele que foi grande na Terra e se encontra inferior entre os Espíritos, sente humilhação?
- Quase sempre muito grande, sobretudo se era orgulhoso e invejoso.
O soldado que, após a batalha, encontra o seu general no mundo dos Espíritos, reconhece-o ainda como seu superior?
- O título não é nada; a superioridade real é tudo.
Os Espíritos de diferentes ordens estão misturados?
- Sim e não; quer dizer, eles se vêem, mas se distinguem uns dos outros. Afastam-se ou se aproximam segundo a semelhança ou divergência de seus sentimentos como acontece entre vós. É todo um mundo, do qual o vosso é o reflexo obscuro. Os da mesma ordem se reúnem por uma espécie de afinidade, e formam grupos ou famílias de Espíritos unidos pela simpatia e pelos propósitos; os bons, pelo desejo. de fazer o bem; os maus, pelo desejo de fazer o mal, pela soma de suas faltas e pela necessidade de se encontrarem entre os seres semelhantes a eles.
Igual a uma grande cidade, onde os homens de todas as classes e de todas as condições se vêem e se encontram, sem se confundirem, onde as sociedades se formam pela similitude de gostos, onde o vício e a virtude se acotovelam, sem se falarem.
Todos os Espíritos têm acesso, reciprocamente, uns junto aos outros?
- Os bons vão por toda parte e é necessário que assim seja, para que possam exercer a sua influência sobre os maus. Mas as regiões habitadas pelos bons são interditadas aos imperfeitos, a fim de que não levem a elas o distúrbio das más paixões.
Qual é a natureza das relações entre os bons e os maus Espíritos?
- Os bons procuram combater as más tendências dos outros, a fim de os ajudar a subir; é uma missão.
Por que os Espíritos inferiores se comprazem em nos levar ao mal?
- Pelo despeito de não terem merecido estar entre os bons. Seu desejo é o de impedir, tanto quanto puderem, que os Espíritos ainda inexperientes atinjam o bem supremo. Querem fazer os outros provarem aquilo que eles provam. Não vedes o mesmo entre vós?
Como os Espíritos se comunicam entre si?
- Eles se vêem e se compreendem; a palavra é material: é o reflexo da faculdade espiritual. O fluido universal estabelece entre eles uma comunicação constante; é o veículo de transmissão do pensamento, como o ar é para vós o veículo do som. Uma espécie de telégrafo universal que liga todos os mundos, permitindo aos Espíritos corresponderem-se de um mundo a outro.
Os Espíritos podem dissimular reciprocamente os seus pensamentos; podem esconder-se uns dos outros?
- Não; para eles, tudo permanece descoberto, principalmente quando são perfeitos. Podem distanciar-se uns dos outros, mas sempre se vêem. Esta não é uma regra absoluta, porque certos Espíritos podem muito bem tornar-se invisíveis para outros, se julgam útil fazê-lo.
Como podem os Espíritos que não têm mais corpo, constatar a própria individualidade e distinguir-se dos outros que os odeiam?
- Constatam a sua individualidade pelo perispírito, que os torna seres distintos uns para os outros, como os corpos entre os homens.
Os Espíritos se reconhecem por terem convivido na Terra? O filho reconhece o pai, o amigo o seu amigo?
- Sim, e assim de geração em geração.
Como se reconhecem no mundo dos Espíritos os homens que se conheceram na Terra?
- Vemos a nossa vida passada e a lemos como um livro. Vendo o passado de nossos amigos e de nossos inimigos, vemos a sua passagem da vida para a morte.
A alma, ao deixar os despojos mortais, vê imediatamente os parentes e amigos que a precederam no mundo dos Espíritos?
- Imediatamente, nem sempre; pois, como já dissemos, é-lhe necessário algum tempo para reconhecer o seu estado e sacudir o véu material.
Como a alma é recebida, na sua volta ao mundo dos Espíritos?
- A do justo, como um irmão bem-amado e longamente esperado; a do mau, como um ser que se despreza.
Que sentimento experimentam os Espíritos impuros, à vista de outro mau Espírito que chega?
- Os maus ficam satisfeitos de verem os seres à sua imagem e como eles privados da felicidade infinita; como acontece na Terra a um ladrão entre os seus iguais.
Nossos parentes e nossos amigos vêm, às vezes, ao nosso encontro, quando deixamos a Terra?
- Sim, vêm ao encontro da alma que estimam, felicitam-na como no regresso de uma viagem, se ela escapou aos perigos do caminho e a ajudam a se desprender dos liames corporais. É um favor concedido aos bons Espíritos, quando os que os amam vêm ao seu encontro, enquanto os que estão manchados ficam no isolamento ou cercados somente de Espíritos semelhantes a eles: é uma punição.
Os parentes e os amigos reúnem-se sempre após a morte?
- Isso depende de sua elevação e do caminho que seguem para o seu adiantamento. Se um deles está mais adiantado e marcha mais rápido que o outro, não poderão ficar juntos; poderão ver-se algumas vezes mas não estarão sempre reunidos, a não ser quando possam marchar ombro a ombro, ou quando tiverem atingido a igualdade na perfeição. Além disso, a privação de ver os parentes e amigos é às vezes uma punição.
Fonte: extraído do Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.
O AMOR É A LEI DE TUDO..,
Em um mundo melhor,
a lei natural é a do amor.
Em uma pessoa melhor,
sua natureza também é amorosa.
O amor é o princípio
que cria e sustenta as relações humanas,
com dignidade e profundidade.
O amor espiritual leva ao silêncio,
e esse silêncio tem o poder de unir,
orientar e liberar as pessoas.
E mais, quando o seu amor é aliado à fé,
cria uma forte estrutura para a iniciativa e a ação.
Lembre-se: o amor é um catalisador para mudanças,
desenvolvimento e conquistas.
BIOGRAFIA DE CHICO XAVIER
Chico Xavier
Médium brasileiro
Biografia de Chico Xavier:
Chico Xavier (1910-2002) foi um médium brasileiro, reconhecido como o maior psicógrafo de todos os tempos. Com 4 anos de idade já via e ouvia os espíritos e conversava com eles. Com 5 anos ficou órfão de mãe e foi entregue aos cuidados da madrinha, que lhe castigava por qualquer motivo. Várias vezes ouviu sua falecida mãe dizer que enviaria um anjo para reunir novamente a família. A segunda esposa de seu pai, Cidália Batista reuniu todos os seus irmãos e ainda teve mais cinco filhos.
Sua personalidade lhe causava vários problemas na escola. Com 17 anos iniciou os estudos do espiritismo e fundou o Centro Espírita Luiz Gonzaga. Iniciou-se na prática da psicografia escrevendo dezessete páginas. Publicou vários livros com mensagens e criou sua fundação para ajudar os pobres. Exerceu várias funções para ajudar no sustento da família e aposentou-se pelo Ministério da Agricultura. Chico personifica o espiritismo no Brasil. Figura popular era procurado por grande número de pessoas que queriam conselhos e contato com entes falecidos. Segundo a Federação Espírita do Brasil Chico Xavier participou de sua primeira reunião espírita em 7 de maio de 1927.
Chico Xavier (1910-2002) nasceu no dia 2 de abril em Pedro Leopoldo, Minas Gerais. Filho do operário inculto e humilde e da lavadeira Maria João de Deus. O casal teve nove filhos que ficaram órfão de mãe quando Chico tinha cinco anos de idade. Seu pai se viu obrigado a entregar alguns dos seus nove filhos aos cuidados de pessoas amigas e Chico Xavier ficou aos cuidados de sua madrinha, mulher nervosa que o maltratava cruelmente. Várias vezes ouvia sua falecida mãe dizer que enviaria um anjo para reunir toda a família. A segunda esposa de seu pai, reuniu todos os seus irmãos e ainda teve mais cinco filhos.
A situação era difícil. O salário do chefe da família dava escassamente para o necessário e os meninos precisavam estudar. Foi então que a boa madrasta teve a ideia de fazer uma horta e vender os legumes. Em algumas semanas, o menino já estava na rua com o cesto de verduras. Desta forma, conseguiram melhorar a renda e voltar a frequentar as aulas.
Em janeiro de 1919, com a saída do chefe da casa para o trabalho e das crianças para a escola, a madrasta era obrigada, algumas vezes, a deixar a casa pois precisava buscar lenha. Foi então que a vizinha, se aproveitando da ausência de todos, passou a colher as verduras sem permissão da família. Preocupada a madrasta não querendo ofender a amiga, pediu a Chico Xavier que pedisse um conselho ao espírito de sua mãe. O menino foi ao quintal e rezou como fazia sempre que queria conversar com sua mãe e lhe contou o problema. Sua mãe lhe disse que realmente não deviam brigar com os vizinhos e lhe deu a sugestão de que toda vez que sua madrasta se ausentasse, entregasse a chave de casa a vizinha, para que ela tomasse conta da casa. Dessa forma, a vizinha, responsável pela casa, não tocou mais nas hortaliças.
Passados todos esses problemas, o menino não viu sua genitora com tanta frequência. Mas passou a ter sonhos. À noite, levantava-se agitado e conversava com os espíritos. De manhã, contava as peripécias de pessoas mortas, coisas que ninguém podia compreender. O pai resolveu levá-lo ao vigário de Matozinhos, que, após ouvi-lo, recomendou que o garoto não lesse mais jornais, revistas e livros. Disse-lhe que ninguém volta a conversar depois da morte. O menino chorava nos braços de sua madrasta, criatura piedosa e compreensiva.
Ao conversar com sua mãe, triste por não ser compreendido por ninguém, escutou dela que precisava modificar seus pensamentos, que não deveria ser uma criança indisciplinada, para não ganhar antipatia dos outros. Deveria aprender a se calar e que, quando se lembrasse de alguma lição ou experiência recebida em sonho, que a seguisse. Precisava aprender a obediência para que Deus um dia lhe concedesse a confiança dos outros. E durante 7 anos consecutivos, de 1920 a 1927, ele não teve mais qualquer contato com sua mãe.
Integrado na comunidade católica, obedecia às obrigações que lhe eram indicadas pela Igreja. Confessava-se, comungava, comparecia pontualmente a missa e acompanhava as procissões. Levantava cedo para começar as tarefas escolares e em seguida seguia para o serviço da fábrica onde trabalhava de três da tarde, para sair as onze da noite.
Em 1925 deixou a fábrica, empregando-se na venda do Sr. José Felizardo Sobrinho, onde o trabalho começava das seis e meia da manhã e seguia até oito da noite. As perturbações noturnas continuaram, depois de dormir, caia em transe profundo. Em 1927 uma de suas irmãs caiu doente. Um casal de espíritas, reunido com familiares da doente, realizaram a primeira sessão espírita que teve lugar em sua casa. Na mesa, dois livros, "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e o "O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec. Ouviu da mãe: "Meu filho, eis que nos achamos juntos novamente. Os livros a nossa frente são dois tesouros de luz. Estude-os, cumpra com seus deveres e, em breve, a bondade divina nos permitirá mostrar a você seus novos caminhos".
A primeira e única professora de Chico que descobriu sua mediunidade psicográfica foi D. Rosália. Fazia passeios campestres com os alunos que deveriam, no dia seguinte, levar-lhe uma composição, descrevendo o passeio. A de Chico tirava sempre o primeiro lugar. Desconfiada, D. Rosália, um dia, fez o passeio mais cedo e, na volta, pediu que os alunos fizessem a composição em sua presença. Chico, novamente, tira o primeiro lugar, escrevendo uma verdadeira página literária sobre o amanhecer e daí tirando conclusões evangélicas. Rosália mostrou aos amigos íntimos a composição e todos foram unânimes em reconhecer que aquilo, se não fora copiado, era então dos espíritos.
Ao entrar para o funcionalismo público, como datilógrafo, na Fazenda Modelo do Ministério da Agricultura, começa a demonstrar sua admiração pela natureza. Distante 6 quilômetros da cidade, despertou seu amor pela natureza. Vê em tudo poesia e oração, vida, verdade, luz, beleza e amor. Acima de tudo sente a presença de Deus.
Em 7 maio de 1927 foi realizada a primeira sessão espírita no lar dos Xavier, em Pedro Leopoldo. Em junho do mesmo ano foi cogitada a fundação de um núcleo doutrinário. Em fins de 1927 o Centro Espírita Luiz Gonzaga, sediado na residência de José Cândido Xavier, que se fez presidente da instituição, estava bem frequentado. As reuniões eram realizadas nas segundas e sextas-feiras.
A nova sede do Grupo Espírita Luiz Gonzaga foi construída no local onde se erguia, antigamente, a casa de Maria João de Deus, mãe de Chico Xavier. Em 8 de julho de 1927, Chico Xavier fez a primeira atuação do serviço mediúnico, em público. Seu primeiro livro psicografado foi publicado em 1931. Nesse mesmo ano Chico passou a receber as primeiras poesias de "Parnaso de Além-Túmulo", que foi lançado em julho de 1932. Em 1950, Chico Xavier já havia escrito pela sua psicografia, mais de 50 livros.
Vivia num ritmo constante de atividades mediúnicas, estava conhecidíssimo no Brasil e em vários outros países. Seus livros versavam sobre assuntos filosóficos, científicos e sobretudo, realçando os Evangelhos, escrevendo e traduzindo, de forma clara e precisa, as Lições do Livro da Vida.
Em 5 de janeiro de 1959 mudou-se para Uberaba, sob a orientação dos Benfeitores Espirituais, iniciando nessa mesma data, as atividades mediúnicas, em reunião pública da Comunhão Espírita Cristã. Deu início a famosa peregrinação. Aos sábados, saindo da "Comunhão Espírita-Cristã", o bondoso médium visitava alguns lares carentes, levando-lhes a alegria de sua presença amiga, acompanhado por grande número de pessoas. Sob a luz das estrelas e de um lampião que seguia a frente, iluminando as escuras ruas da periferia, ia contando fatos de grande beleza espiritual.
A cidade de Uberaba, transformou-se num pólo de atração de inúmeros visitantes das mais variadas regiões do Brasil, e até mesmo do exterior, que aqui aportam com o objetivo de conhecer o médium. Aqueles que conhecem a sua vida e a sua obra não medem distâncias para vê-lo. Seu trabalho sempre consistiu na divulgação doutrinária e em tarefas assistenciais, aliadas ao evangélico, prestando esclarecimentos e reconforto aos que o procuravam.
Os direitos autorais de seus livros publicados, são cedidos, gratuitamente, às editoras espíritas ou a quaisquer outras entidades. Chico psicografou 451 livros, reproduzia o que os espíritos lhe transmitiam. Seus livros foram traduzidos para vários países. Psicografou várias cartas de mortos para suas famílias.
Chico morreu no dia 30 de junho, de parada cardíaca, após reclamar de dores no peito e nas costas, segundo sua família. Encontrado morto em seu quarto, na cidade de Uberaba, pelo filho adotivo Eurípedes Humberto.
A VIDA DE CHICO XAVIER, LINDÍSSIMO!!
Chico Xavier
Primeira infância
Nascido no seio de uma família humilde, era filho de João Cândido Xavier, um modesto vendedor de bilhetes de loteria, e de Maria João de Deus, uma dona de casa católica e piedosa.
Segundo biógrafos, a mediunidade de Chico teria se manifestado pela primeira vez aos quatro anos de idade, quando ele respondeu ao pai sobre Ciências, durante conversa com uma senhora sobre gravidez. Ele dizia ver e ouvir os espíritos e conversava com eles.
Os abusos da madrinha
A mãe faleceu quando Francisco tinha apenas cinco anos de idade. Incapaz de criá-los, o pai distribuiu os nove filhos entre a parentela. Nos dois anos seguintes, Francisco foi criado pela madrinha e antiga amiga de sua mãe, Rita de Cássia, que logo se mostrou uma pessoa cruel, vestindo-o de menina e batendo-lhe diariamente, inicialmente por qualquer pretexto e, mais tarde, sob a alegação de que o "menino tinha o diabo no corpo". Não se contentando em açoitá-lo com uma vara de marmelo, Rita passou a cravar-lhe garfos de cozinha no ventre, não permitindo que ele os retirasse, o que ocasionou terríveis sofrimentos ao menino. Os únicos momentos de paz que tinha consistiam nos diálogos com o espírito de sua mãe, com quem comunicava desde os cinco anos de idade o menino viu-o após uma prece, junto à sombra de uma bananeira no quintal da casa. Nesses contatos, o espírito da mãe recomendava "paciência, resignação e fé em Jesus" ao filho.
A madrinha ainda criava outro filho adotivo, Moacir, que sofria de uma ferida incurável na perna. Rita decidiu seguir a simpatia de uma benzedeira, que consistia em fazer uma criança lamber a ferida durante três sextas-feiras em jejum, sendo a tarefa atribuída ao pequeno Francisco. Revoltado com a imposição, Francisco conversou novamente com o espírito da mãe, que lhe aconselhou a "lamber com paciência". O espírito explicou-lhe que a simpatia "não é remédio, mas poderia aplacar a ira da madrinha", esta sim passível de colocar em risco a sua vida. Os espíritos se encarregariam da cura da ferida. De fato, curada a perna de Moacir, Rita de Cássia melhorou o tratamento dado a Francisco.
A madrasta
O seu pai casou-se novamente, e a nova madrasta, Cidália Batista, exigiu a reunião dos nove filhos. Francisco tinha então sete anos de idade. O casal teve ainda mais seis filhos. Por insistência da madrasta, o menino foi matriculado na escola pública. Nesse período, o espírito de Maria João parou de manifestar-se. O jovem Francisco, para ajudar nas despesas da casa, começou a trabalhar vendendo os legumes da horta da casa.
Na escola, como na igreja, as faculdades paranormais de Francisco continuaram a causar-lhe problemas. Durante uma aula do 4º ano primário, afirmou ter visto um homem que lhe ditou as composições escolares, mas ninguém lhe deu crédito e a própria professora não se importou. Uma redação sua ganhou menção honrosa num concurso estadual de composições escolares comemorativas do centenário da Independência do Brasil, em 1922. Enfrentou o ceticismo dos colegas, que o acusaram de plágio, acusação essa que sofreu durante toda a vida. Desafiado a provar os seus dons, Francisco submeteu-se ao desafio de improvisar uma redação (com o auxílio de um espírito) sobre um grão de areia, tema escolhido ao acaso, o que realizou com êxito.
A madrasta Cidália pediu a Francisco que se aconselhasse com o espírito da falecida mãe dele sobre como evitar que uma vizinha continuasse a furtar hortaliças e esta lhe disse para torná-la responsável pelo cuidado da horta, conselho que, posto em prática, levou ao fim dos furtos.
Em 1927, então com dezessete anos de idade, Francisco perdeu a madrasta Cidália, e se viu diante da insanidade de uma irmã, que descobriu ser causada por um processo de obsessão espiritual. Por orientação de um amigo, Francisco iniciou-se no estudo do espiritismo. No mês de maio desse mesmo ano recebeu nova mensagem de sua mãe, na qual lhe era recomendado o estudo das obras de Allan Kardec e o cumprimento de seus deveres. Em junho, ajudou a fundar o Centro Espírita Luiz Gonzaga, em um simples barracão de madeira de propriedade de um seu irmão. Em julho, por orientação dos espíritos seus mentores, iniciou-se na prática da psicografia, escrevendo 17 páginas. Nos quatro anos subseqüentes aperfeiçoou essa capacidade embora, como relata em nota no livro Parnaso de Além-Túmulo, ela somente ganhou maior clareza em finais de 1931. Desse modo, pela sua mediunidade começaram a manifestar-se diversos poetas falecidos, somente identificados a partir de 1931. Em 1928 começou a publicar as suas primeiras mensagens psicografadas nos periódicos O Jornal, do Rio de Janeiro, e Almanaque de Notícias, de Portugal.
As primeiras obras
Em 1931, em Pedro Leopoldo, iniciou a psicografia da obra "Parnaso de Além-Túmulo". Esse ano, que marca a "maioridade" do médium, é o ano do encontro com seu mentor espiritual Emmanuel, "... à sombra de uma árvore, na beira de uma represa..." (SOUTO MAIOR, 1995:31). O mentor informa-o sobre a sua missão de psicografar uma série de trinta livros, e explica-lhe que para isso são lhe exigidas três condições: "disciplina, disciplina e disciplina". Severo e exigente o mentor instruiu-o a manter-se fiel a Jesus e a Kardec, mesmo na eventualidade de conflito com a sua orientação.
Em 1932 foi publicado o "Parnaso de Além-Túmulo" pela Federação Espírita Brasileira (FEB). A obra, coletânea de poesias ditadas por espíritos de poetas brasileiros e portugueses, obteve grande repercussão junto à imprensa e à opinião pública brasileira, e causou espécie entre os literatos brasileiros, cujas opiniões se dividiram entre o reconhecimento e a acusação de pastiche. O impacto era aumentado ao se saber que a obra tinha sido escrita por um "modesto caixeirinho" de armazém do interior de Minas Gerais, que mal completara o primário. O espírito de sua mãe aconselhou-o a não responder aos críticos.
Os direitos autorais das suas obras são concedidos à FEB. Neste período inicia a sua relação com Manuel Quintão e Wantuil de Freitas. Ainda neste período descobriu ser portador de uma catarata ocular, problema que o acompanhou o resto da vida. Os espíritos seus mentores, Emmanuel e Bezerra de Menezes, orientam-no para tratar-se com os recursos da medicina humana e não contar com quaisquer privilégios dos espíritos. Continua com o seu emprego de caixeiro e a exercer as suas funções no Centro Espírita Luís Gonzaga, atendendo aos necessitados com receitas, conselhos e psicografando as obras do Além. Paralelamente, inicia uma longa série de recusas de presentes e distinções, que também perdurará por toda a vida, como por exemplo, a de Fred Figner, que lhe legou vultosa soma em testamento, repassada pelo médium à FEB. Com a notoriedade, prosseguem os ataques de adversários que tentam desmoralizá-lo, e de inimigos espirituais, que buscam atingi-lo com fluidos negativos e tentações.
O processo da viúva de Humberto de Campos
No decorrer da década de 1930, destacaram-se ainda a publicação dos romances atribuídos a Emmanuel e da obra "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", atribuída ao espírito de Humberto de Campos, onde a história do Brasil é interpretada de forma mítica e teológica. Esta última obra trouxe como consequência uma ação judicial movida pela viúva do escritor, que pleiteou por essa via direitos autorais pelas obras psicografadas, caso se confirmasse a autoria do famoso escritor maranhense. A defesa do médium foi suportada pela FEB, e resultou, posteriormente, no clássico "A Psicografia Perante os Tribunais", do advogado Miguel Timponi. Em sua sentença, o juiz decidiu que os direitos autorais referiam-se à obra reconhecida em vida do autor, não havendo condição do tribunal se pronunciar sobre a existência ou não da mediunidade. Ainda assim, para evitar possíveis futuras polêmicas, o nome do escritor falecido foi substituído pelo pseudônimo "Irmão X".
Neste período, Francisco ingressou no serviço público federal, como Auxiliar de Serviço no Ministério da Agricultura. Como curiosidade, refere-se que, em toda a sua carreira como funcionário público, não existe registro de qualquer falta ao serviço.
Nosso Lar
Em 1943 vem a público uma das obras mais populares da literatura espírita no país, o romance "Nosso Lar", o mais vendido e divulgado da extensa obra do médium. Este é o primeiro de uma série de livros cuja autoria é atribuída ao espírito André Luiz.
Neste período, a celebridade de Chico Xavier é crescente, e cada vez mais pessoas o procuram em busca de curas e mensagens, transformando a pequena cidade de Pedro Leopoldo, em um centro informal de peregrinação. Tendo morrido na miséria o seu antigo patrão, José Felizardo, o médium empenha-se em arranjar-lhe um sepultamento digno, pedindo doações de casa em casa para esse fim. De acordo com o seu biógrafo Ubiratan Machado, "... até mesmo um mendigo cego doou-lhe toda a féria do dia". (MACHADO, 1996:53).
O caso Amauri Pena
Em 1958 o médium viu-se no centro de uma nova polêmica, desta vez por conta das denúncias de um sobrinho, Amauri Pena, filho da irmã curada de obsessão. O sobrinho, ele mesmo médium psicógrafo, anunciou-se pela imprensa como falso médium, um imitador muito capaz, acusação que estendeu ao tio. Chico Xavier defendeu-se, negando ter qualquer proximidade com o sobrinho.
Já com antecedentes de alcoolismo e com sérios remorsos pelos danos causados à reputação do tio, Amauri foi internado num sanatório psiquiátrico em São Paulo, onde veio a falecer.
A parceria com Waldo Vieira
No mesmo período, Chico Xavier conheceu o jovem médico e médium Waldo Vieira, em parceria com quem psicografou diversas obras em comum, até à ruptura de ambos, alguns anos depois.
Em 1959 estabeleceu residência em Uberaba, onde viveu até ao fim de seus dias. Continuou a psicografar inúmeras obras, passando a abordar os temas que marcam a década de 1960, como o sexo, as drogas, a questão da juventude, a tecnologia, as viagens espaciais e outros. Uberaba, por sua vez, tornou-se centro de peregrinação informal, com caravanas a chegar diariamente, de pessoas com esperança de um contato com parentes falecidos. Neste período popularizam-se os livros de "mensagens": cartas ditadas a familiares por espíritos de pessoas comuns. Prosseguem também as campanhas de distribuição de alimentos e roupas para os pobres da cidade.
Em 22 de maio de 1965 Chico Xavier e Waldo Vieira viajaram para Washington, Estados Unidos, a fim de divulgar o espiritismo no exterior. Com a ajuda de Salim Salomão Haddad, presidente do centro Christian Spirit Center, e sua esposa Phillis, estudaram inglês e lançaram o livro "Ideal Espírita", com o nome de "The World of The Spirits".
As entrevistas no programa televisivo Pinga-Fogo
No alvorecer da década de 1970, Chico participou de programas de televisão que alcançaram picos de audiência. Nessa década, além da catarata e dos problemas de pulmões, passou a sofrer de angina. Passou ainda a ajudar pessoas pobres com o dinheiro da vendagem de seus livros, tendo para tanto criado uma fundação.
As décadas de 1980 e 1990
Em 1981 foi proposto para o Prêmio Nobel da Paz, que não ganhou. Neste período a sua fama ampliou-se no exterior, com diversas de suas obras sido vertidas em diversas línguas, assim como ganhou adaptações para telenovelas.
Ao final da década de 1990 o médium contava com mais de 400 títulos de livros psicografados. Nesse período estimava-se em aproximadamente 50 milhões os livros espíritas circulando no Brasil, dos quais 15 milhões eram atribuídos a Chico Xavier e 12 milhões a Kardec (SANTOS, 1997:89).
No ano de 1994 o tablóide estadunidense National Examiner publicou uma matéria em que, no título, declarava que "Fantasmas escritores fazem romancista milionário". A matéria foi alardeada no Brasil com destaque pela hoje extinta revista Manchete, com o título de "Secretário dos Fantasmas", onde se declarava que, segundo informava a "National Examiner", o médium brasileiro ficou milionário, havendo ganho 20 milhões de dólares como "secretário de fantasmas". A revista Manchete continuava: "Segundo o jornal, ele é o primeiro a admitir que os 380 livros que lançou são de 'ghost-writers', mas 'ghosts' mesmo, em sentido literal", concluindo "Chico simplesmente transcreve as obras psicografadas de mais de 500 escritores e poetas mortos e enterrados."
O médium não respondeu, mas a FEB, por seu então Presidente Juvanir Borges de Souza, editora de boa parte das obras de Chico Xavier, enviou uma carta à revista em que informava utilizar os direitos autorais e remuneração pelas obras de Francisco Cândido Xavier, para uso da caridade, o mesmo se passando com outras editoras, ressaltando que "os direitos autorais são cedidos gratuitamente, visando tornar o livro espírita bastante acessível e contribuir, destarte, para a difusão da Doutrina Espírita."
O mesmo Presidente da FEB, em 4 de outubro daquele ano, por ocasião do I Congresso Espírita Mundial, apresentou uma "moção de reconhecimento e de agradecimento ao médium Francisco Cândido Xavier", aprovada pelo Conselho Federativo Nacional da FEB, em proposta apresentada pelo Presidente da Federação Espírita do Estado de Sergipe. No documento, as entidades representativas do Espiritismo no Brasil devotavam a sua gratidão e respeito ao médium "pelos intensos trabalhos por ele desenvolvidos e pela vida de exemplo, voltados ao estudo, à
difusão e à prática do Espiritismo, à orientação, ao atendimento e à assistência espiritual e material aos seus semelhantes".
Falecimento
O médium faleceu aos 92 anos de idade em decorrência de parada cardio respiratória. Conforme relatos de amigos e parentes próximos, Chico teria pedido a Deus para morrer em um dia em que os brasileiros estariam muito felizes, e que o país estaria em festa, por isso ninguém ficaria triste com seu passamento. O país festejava a conquista da Copa do Mundo FIFA de 2002 no dia de seu falecimento.
Antes de sua morte, ele havia deixado uma espécie de código com pessoas de sua confiança para que pudessem ratificar a sua presença quando houvesse um contato. Já nos aproximamos do décimo ano de sua morte e nenhum contato confirmando o código foi feito até ao momento.
Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.
(Chico Xavier)
Fonte: Wikipedia
UM DIA VOCÊ APRENDE
Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não para para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto… plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!
(Willian Shakespeare)
ISSO TAMBÉM PASA
ISSO TAMBÉM PASSA
"Havia um homem que costumava ter em cima de sua cama uma placa escrita: ISSO TAMBÉM PASSA...então perguntaram à ele o por quê disso... ele disse que era para se lembrar que, quando estivesse passando por momentos ruins, poder se lembrar de que eles iriam embora, e que ele teria que passar por aquilo por algum motivo. Mas essa placa também era pra lembrá-lo que quando estivesse muito feliz, que não deixasse tudo pra trás, porque esses momentos também iriam passar e momentos difíceis viriam de novo...E é exatamente disso que a vida é feita: MOMENTOS!
Momentos os quais temos que passar, sendo bons ou não, pro nosso próprio aprendizado. Por algum motivo... Nunca esqueça do mais importante:
NADA É POR ACASO ! Absolutamente nada. Por isso temos que nos preocupar em fazer a nossa parte da melhor forma possível."
(Chico Xavier)
CONTINUE ANDANDO
✿ ¸.•°*”˜˜”*°•.¸
Continue Andando
Às vezes o caminhar é lento, mas o importante é não parar.
Mesmo um pequeno progresso é um avanço na direção certa.
E qualquer um é capaz de fazer um pequeno progresso.
Se você não pode conquistar algo importante hoje,
conquiste algo menor.
Pequenos riachos se transformam em rios poderosos.
Continue em frente.
O que de manhã parecia fora do alcance, pode ficar mais
próximo à tarde se você continuar em frente.
O tempo que usar trabalhando com paixão e
intensidade aproximará você do seu objetivo.
É bem mais difícil começar de novo se você para completamente.
Então, continue em frente.
Não desperdice a chance que você mesmo criou.
Existe algo que pode ser feito agora mesmo, ainda hoje.
Pode não ser muito, mas fará com que você continue no jogo.
Caminhe rápido enquanto puder.
Caminhe lentamente quando for preciso.
Mas, seja o que for, continue andando.
(Alexandra Sokolowski)
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Mensagem a todos que perderam um ente querido...
Quanto tempo dura uma alegria para você?
Se for uma comemoração bacana, algo muito esperado,
quanto tempo você comemora?
Se for uma disputa, um campeonato e você for o campeão,
quanto tempo dura a emoção do triunfo?
E se for um amor, o primeiro beijo depois de muita batalha?
Quanto tempo seus lábios ficam sentindo esse gostinho,
e quanto tempo seu coração fica disparado?
Preste atenção nas emoções da alegria,
por maior que seja a explosão de felicidade,
deixamos escapar os bons momentos pelos vãos dos dedos,
parece que nossa alma anseia sempre por algo mais,
o amor de ontem vira rotina nos próximos dias,
o campeonato tão disputado já virou troféu na galeria,
e daquele dia tão lindo, só restam algumas fotos,
meio amareladas pelo tempo, pelo desuso.
Já a dor, o sentimento de perda,
esse não esquecemos facilmente.
Perceba quanto tempo choramos pelos entes queridos?
Quanto tempo perdido ao lamentar o amor que se foi?
Muitos não recuperam depois de perder um campeonato,
outros não conseguem esquecer uma traição,
outros não conseguem perdoar qualquer contradição,
e arrastam por longos anos, o sentimento da dor,
cultivando uma doença na alma,
um câncer que não se cura,
uma ferida que não seca.
Assim, neste dia que também vamos esquecer rapidamente,
guarde a lição do Universo que lentamente constrói,
desde filetes de água que um dia serão oceanos,
até pequenos grãos de areia que se ajuntam com o vento,
e um dia serão montanhas que iremos escalar,
"seja grato com a vida que te traz oportunidades,
saiba agradecer o pão que teu suor conquista,
não lamente o que se perdeu,
chore apenas pelo que não consegues buscar,
porque todas as coisas te são possíveis,
neste dia em que a alegria passa ligeiro,
e a tristeza quer fazer morada,
no coração de quem não aprendeu,
que a vida é a joia mais preciosa,
que Deus entregou na mão de um ser especial,
a quem Ele carinhosamente chama de filho: Você.
Linda mensagem de Madre Teresa de Calcutá
A vida é uma oportunidade.
Aproveite-a.
A vida é uma beleza. Admire-a.
A vida é um sonho.
Faça que se torne realidade.
A vida é um desafio. Enfrente-o.
A vida é um dever. Cumpra-o.
A vida é preciosa. Cuide dela.
A vida é riqueza. Conserve-a.
A vida é um mistério. Explore-o.
Aproveite-a.
A vida é uma beleza. Admire-a.
A vida é um sonho.
Faça que se torne realidade.
A vida é um desafio. Enfrente-o.
A vida é um dever. Cumpra-o.
A vida é preciosa. Cuide dela.
A vida é riqueza. Conserve-a.
A vida é um mistério. Explore-o.
A vida é promessa. Tenha esperança.
A vida é tristeza. Supere.
A vida é um hino. Cante-o.
A vida é um combate. Vença.
A vida é uma aventura. Conduza-a.
A vida é felicidade. Mereça-a.
A vida é vida. Defenda-a.
(Madre Tereza de Calcutá)
A vida é um hino. Cante-o.
A vida é um combate. Vença.
A vida é uma aventura. Conduza-a.
A vida é felicidade. Mereça-a.
A vida é vida. Defenda-a.
(Madre Tereza de Calcutá)
domingo, 15 de setembro de 2013
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